Reparo do sistema de Incêndio – Marinelec e Austronica

Você ultrapassou os limites de seu velho sistema de alarme de incêndio?

Os sistemas de alarmes de incêndio devem ser inspecionados e testados regularmente por técnicos qualificados, de acordo com as exigências da NFPA 72, Código Nacional de Alarme de Incêndio. Essa é uma ótima oportunidade para você determinar se precisa substituir ou melhorar seu equipamento, e como justificá-lo.
Os testes e inspeções regulares identificam problemas de operação do sistema e de componentes que necessitem reparos ou substituição. A idade do sistema e dificuldade em encontrar peças, particularmente de unidades de controle de alarmes de incêndio, podem representar custos cada vez maiores de assistência técnica.
É importante notar que quando componentes de sistemas antigos, especialmente equipamentos de acionamento, são substituídos por equipamentos mais modernos, sua compatibilidade com o sistema existente precisa ser avaliado. O aumento a cada ano do custo de reparo e substituição de componentes do sistema de alarme de incêndio pode justificar sua troca por um novo sistema com melhor relação custo-benefício.
Em muitos casos, a idade do sistema de alarme de incêndios por si só vai forçar a substituição, pois o fabricante do equipamento pode não mais dar assistência técnica ao sistema, ou já saiu do mercado. Em alguns casos, a empresa responsável pela manutenção pode continuar mantendo o sistema muitos anos após o encerramento das atividades do fabricante, simplesmente por ter um grande número de peças de reposição. Entretanto, isso pode ser uma faca de dois gumes, pois pode elevar muito os preços se houver uma falha geral do sistema e a unidade de controle do sistema não puder ser reparada. Se for necessário instalar um novo sistema de alarme de incêndio de modo emergencial, o custo será substancialmente maior do que seria se instalado de modo planejado.
Em um recente projeto de um edifício de escritórios no qual nossa empresa estava envolvida, o sistema de alarme de incêndios tinha mais de vinte anos, e o fabricante não dava assistência técnica para o equipamento há anos.
A empresa de manutenção do sistema havia conseguido até então manter o sistema em operação com peças de reposição provenientes de seu estoque, devido um relacionamento muito próximo com outras empresas de manutenção.
Quando o sistema começou a apresentar falhas que se traduziram em uma série de alarmes falsos, a empresa de manutenção não podia ou sabia consertar o problema. Até que o sistema de alarme de incêndios fosse removido, o sistema for “by-passado” para minimizar interrupções para os ocupantes do edifício.
É importante notar que quando o sistema de alarme de incêndios estiver desligado, o código de edificações local poderá exigir medidas compensatórias para assegurar um nível adequado de proteção.
O trabalho conjunto com a empresa de manutenção do sistema de alarme contra incêndios para analisar anualmente a eficiência operacional e nível de manutenção necessário do seu sistema de alarme é essencial para se determinar quando será preciso substituir ou atualizar o sistema.
A substituição pode ser um investimento significativo e geralmente requer justificativas e orçamentos detalhados.

Impacto dos códigos atuais

Em muitos casos, o sistema que está sendo substituído cumpria as normas, que desde então foram modificadas. A instalação de um novo sistema em atendimento aos códigos vigentes e à NFPA 72, pode exigir uma mudança significativa em relação ao sistema atual.
Os códigos vigentes são normalmente mais exigentes, particularmente em relação aos equipamentos de notificação e sistemas de comunicação de voz e alarme, do que em versões mais antigas dos códigos. A substituição ou retrofit de um sistema podem significar maior número e intensidade de equipamentos de notificação no edifício.
Frequentemente, a localização de equipamentos áudio visuais não são adequadas para a nova cobertura, e a simples substituição dos equipamentos existentes pode não atender as novas exigências legais.
As novas exigências em relação a sistemas de comunicação de alarme e voz de emergência podem também representar uma mudança na operação do sistema de alarme de incêndios e podem ter um importante impacto nos ocupantes do edifício. Por exemplo, nosso projeto em um edifício de vários pavimentos tinha alto falantes somente nas áreas comuns e centrais. O novo sistema de alarme de incêndios precisou contar com sistema de comunicação de voz de emergência e alarme em toda a edificação.
O envolvimento das autoridades na fase de planejamento da substituição ou melhoria do sistema de alarme de incêndios é um passo importante para garantir que os códigos e normas apropriados serão usados no projeto.
A autoridade pode exigir edições mais recentes de uma norma NFPA do que a indicada no código de construções local, devido à legislação específica dos bombeiros. Estruturas especiais, características de operação e ocupação, devem também ser discutidas com as autoridades durante o projeto para se determinar se mediadas adicionais de proteção, ou medidas equivalentes, devem ser consideradas para evitar atrasos na entrega do sistema.

Projeto detalhado x projeto por escopo

O projeto de um sistema de alarme de incêndios depende de vários fatores, incluindo o tamanho e complexidade do edifício, a classificação de ocupação, exigências da legislação e limitações orçamentárias.
Um projeto detalhado gera vários documentos, incluindo especificações técnicas e desenhos detalhados que mostram o número e local exato de todos os dispositivos de acionamento e notificação de alarme, e detalhes de fiação. Um projeto detalhado é analisado e aprovado pela autoridade competente antes da emissão dos documentos de licitação.
O projeto define as qualificações do instalador do sistema de alarme e descreve o processo de compra e contratação.
É frequentemente usado para garantir que as propostas serão competitivas e qualificadas para o mesmo número de serviços, equipamentos, configuração e operação do sistema.
Um projeto por escopo é um documento que fornece uma descrição narrativa do escopo dos serviços que o instalador deverá fornecer em sua proposta de instalação do sistema de alarme de incêndios. O projeto identifica códigos e legislação, normas de projeto (NFPA 72), operação do sistema, desenhos exigidos, aceitação do sistema e testes necessários.
Com um projeto por escopo, o instalador determina os pontos de instalação dos acionadores e dos equipamentos de notificação. O instalador deverá ter um projetista experiente de sistemas de alarme de incêndios que atenda as exigências da NFPA 72, e deverá obter aprovação das autoridades competentes.

Contratos e instalação

Qualquer projeto de retrofit em uma edificação ocupada é difícil para proprietário e instalador, e portanto o contrato entre os dois deve ser cuidadosamente preparado para garantir uma instalação satisfatória e dentro do prazo.
O contrato deve definir claramente os parâmetros sob os quais o instalador irá trabalhar enquanto instala o novo sistema. Questões específicas a serem consideradas incluem o horário de trabalho, armazenagem de material, acesso a áreas de inquilinos, limpeza, programação e data de término do trabalho.
Inevitavelmente, qualquer retrofit de sistema pode apresentar problemas inesperados de instalação. O instalador deve considerar esses problemas no cronograma de instalação, e os documentos do projeto devem claramente conter procedimentos para modificação de tarefas e atrasos do cronograma.
O contrato deve ter um cronograma com data de término claramente identificada e uma multa em caso de não cumprimento da data.
O trabalho de substituir ou adaptar um sistema de alarme de incêndios pode ser enorme, especialmente em edificações mais antigas que tenham grandes problemas de proteção contra incêndios.
O processo apresentado aqui mostra vários pontos que devem ser considerados no planejamento de substituir ou atualizar um sistema de alarme de incêndios.

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